domingo, 28 de dezembro de 2008

"desculpa". quando vi esta mensagem no meu telemóvel pensei que finalmente (talvez imbuido pelo espirito da época) vinhas redimir-te do que tinhas feito. pensei que finalmente tinhas tomado a coragem que já devias ter tido há tanto tempo para tentar corrigir o sofrimento que me provocaste. afinal não era tua a mensagem e voltei a pensar e a tentar perceber os motivos de teres tido tal atitude

domingo, 14 de dezembro de 2008

queria agradecer-te o fim de semana que nos deste. és a minha enfermeira mesmo sem o saberes. com os teus mimos curas-me o coração.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

queria dizer-vos, queridas amigas, obrigada pelas vossas mensagens. se soubessem a felicidade que me deram : )
"the secret of life is to have no fear"
vi há dias esta frase num blog e apesar de não ser uma grande descoberta, lembrei-me de como é diferente quando sentimos a sensação de liberdade que é não termos medo.
coincidência ou não, encontrei na passada segunda feira nos jardins do palácio de cristal, a seguinte frase de péricles numa estátua:
"o segredo da felicidade está na liberdade.
o segredo da liberdade está na coragem"
não sou corajosa, mas já senti por algumas vezes esta sensação de liberdade, ou mais propriamente a libertação do medo. o mundo não se torna mais seguro ou a nossa vida menos incerta mas deixa-nos uma sensação de leveza e profunda alegria.
lembro-me há cerca de 3 anos quando atravessava um periodo de forte desmotivação profissional, a segurança material que ambicionava deixou de fazer tanto sentido para mim. este desapego fez-me deixar de ter medo de a perder e consequentemente deixei de ter medo de errar, de não ser perfeita, de não conseguir sempre solução para tudo etc. libertou-me da prisão em que eu propria me tinha colocado.
numa outra altura, há muito tempo, foi precisamente o contrário: após um periodo em que vivi tão intensamente, sentia-me tão completa, com uma sensação de satisfação plena que me fazia pensar que se morresse no dia seguinte já tinha valido a pena. foi a sensação de felicidade e de plenitude que me fez perder o medo da morte.
agora já não pensa tanto assim, em parte pelo sofrimento que eventualmente iria causar aos que sentiriam a minha falta e em parte porque ainda quero usufruir ao máximo a oportunidade que é viver esta vida.
no entanto há ainda tantos outros medos que me prendem.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008







adorei ir ao porto. como sempre.

sábado, 6 de dezembro de 2008

quando ontem me agradeceste o almoço do fim de semana passado, fizeste-o de uma maneira tão bonita, ao dizeres entre outras coisas, que era como se eu ao dar os almoços e os jantares a vocês todos com tanta alegria, estivesse a distribuir amor pelos amigos. achei curioso teres dito isso porque não estou habituada a que digas, ou a que me digam coisas do modo como o fizeste.
queria dizer-te que é precisamente o contrário aquilo que eu sinto, pois ao virem ter comigo como vieram e ao aceitar os meus convites são vocês que me estão a dar o vosso afecto.
que me dá tanta alegria e do qual eu preciso tanto...
principalmente nestes últimos tempos, em que fui tão posta de parte por quem menos esperava. se soubessem o quanto o vosso carinho é importante para curar a mágoa que outros me deixaram.
agradeço-vos tanto!
e tenho tanta pena de não o conseguir expressar da mesma maneira como tu o fizeste.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

uf! que fim de semana!! foi mesmo daqueles fins de semana que eu gosto. party every day! embora em diversos registos gozei todos os momentos. mesmo 6ª feira num registo menos apetecivel, acabei por ficar quase sem voz depois de estar a cantar durante duas horas na camioneta, um momento que me fez voltar às excursões que fazíamos nos tempos dos liceus e às canções que já nem me lembrava...
no sábado foi tão bom o concerto e rever todos aqueles amigos que já não viamos há tanto tempo.
gostei tanto de te rever e obrigada por me teres elogiado daquela maneira, és uma querida.
gostei tanto de estar a conversar contigo sobre estas coisas da vida, porque apesar de nunca termos conversado muito sempre achei que devias ser um tipo fixe e parece que não me enganei.
gostei tanto que me tivesses telefonado para ir connosco e o facto de, apesar das coisas em casa, teres tido a coragem de vir e sozinha.
outro registo foi a minha casa no sabado e segunda que parecia uma casa aberta, com uns a sair do almoço, outros a entrar para o lanche ou para o jantar. gostava que fosse assim todos os dias, uma casa cheia de gente que vai chegando mesmo sem combinar, gente com boa disposição e que me enche de alegria.
no domingo, outro registo ainda: mais sossegado, mas também tão agradável. queria agradecer-vos por apesar do dia tão frio, tão chuvoso, terem-se esforçado por sair do quentinho das vossas casas para partilharem connosco uma tarde tão fixe.
enfim estou tão cansada (só parei para dormir) mas tão feliz. foram uns dias perfeitos, mesmo como eu gosto: a aproveitar todos os momentos da melhor forma, rodeada de amigos, boa conversa e mimos de todo o lado. obrigada! obrigada! obrigada!
o meu paraiso seria exactamente assim.